Morar em uma casa pequena pode ter muito mais vantagens do que pode parecer. Com o espaço reduzido, diminui-se também o valor do imposto, conta de luz e das horas dedicadas à limpeza da casa.
Imóveis pequenos viraram tendência em capitais como Londres, Nova York, Pequim, Rio de Janeiro e São Paulo. “Morar em uma residência com área reduzida – seja por escolha, conveniência ou necessidade – é uma realidade cada vez mais comum”, diz a arquiteta Adriana Peccin.
Com a ajuda de Adriana, selecionamos algumas vantagens em morar em um imóvel pequeno:
Preço – Com a metragem reduzida, o valor do imóvel também é menor, quando comparado a uma propriedade localizada na mesma região.
Contas – Já que o ambiente é menor, economiza-se também em contas de energia e água, pois a propriedade tem menos cômodos.
Imposto – “Como o imposto de transmissão de bens imóveis (ITBI) e as custas para registrar a escritura de compra e venda ou o contrato de financiamento são calculados proporcionalmente ao tamanho do imóvel, quem mora em uma casa ou apartamento menor acaba economizando também na hora de pagar estas despesas”, diz Laíse Polonio, diretora da Lumina Documentação e Soluções Imobiliárias, empresa especializada em financiamentos imobiliários.
O dinheiro economizado com impostos pode ser destinado a um serviço de alarme ou seguro da casa.
Aconchego – “Uma casa pequena é facilmente transformada em um recanto acolhedor, que convida a momentos intimistas, já que favorece a aproximação das pessoas e o compartilhamento do espaço”, afirma Adriana.
A arquiteta ressalta que o pouco espaço favorece a integração dos moradores da casa. “Eles não ficam dispersos, cada um em seus aposentos. Os membros da casa convivem de forma mais ativa”, diz.
Menos bagunça – O pouco espaço limita o excesso de bugigangas dentro de casa e só abre campo para o que é essencial.
“Com a área reduzida, a pessoa precisa escolher apenas os móveis e utilitários realmente necessários. Sem espaço para acomodar supérfluos, eles ficam de fora na lista de compras”, explica.
Decoração – Já que o ambiente comporta pouca mobília e poucos artigos de decoração, o menos pode se transformar em mais. Cada peça ganha mais destaque e causa maior impacto.
“Aproveitando a economia feita com os móveis, o morador pode se dar ao luxo de investir em peças com mais qualidade, exclusivas ou diferenciadas”, ressalta Adriana.
Praticidade de manutenção – A arquiteta lembra que a limpeza em espaços pequenos consome muito menos tempo e material do que quando feita em mansões.
Além disso, Adriana afirma que as pessoas tendem a manter a ordem em ambientes com tamanho reduzido por uma questão de funcionalidade.
Fonte: Revista Zap